terça-feira, 27 de novembro de 2012

Tempos de consumismo exacerbado


A publicidade nos convoca a comprarmos o que não precisamos, mas cria uma ilusão de necessidade. As séries de TV, as novelas, os filmes,criam estereótipos de beleza e sucesso que milhões de adolescentes sonham seguir.
Grande ilusão. Muitos não querem saber se você é uma pessoa boa, mas sim o que você TEM ou aparenta ou ostenta. Tuas coisas revelam mais de você do que aquilo que você é?
Tempos de crise, tempos de exageros. É preciso se dar conta. É preciso acordar deste sono, despertar deste estado de torpor que nos encontramos. Como isso se dá? com informação, reflexão, ação... mudança de valores.
Por isso, comece assistindo o vídeo, divulgando essas ideias, conversando com teus parentes, amigos, colegas, na fila do ônibus, na padaria, sobre essas questões.
Que tal começar?

Assista o vídeo "História das coisas" (21 minutos)


Da extração e produção até a venda, consumo e descarte, todos os produtos em nossa vida afetam comunidades em diversos países, a maior parte delas longe de nossos olhos.História das Coisas é um documentário de 20 minutos, direto, passo a passo, baseado nos subterrâneos de nossos padrões de consumo.História das Coisas revela as conexões entre diversos problemas ambientais e sociais, e é um alerta pela urgência em criarmos um mundo mais sustentável e justo.

Gossips, de Norman Rockwell


terça-feira, 20 de novembro de 2012

O TEMPO DA MÚSICA: Os ritos e seus ritmos


Dia 24 de Outubro foi desenvolvida por intermédio dos Projetos de Extensão do IFRS, Câmpus Osório: O tempo nosso de cada dia e das Oficinas expressivas, coordenados pelas professoras Andréia Meinerz e Tina Hauten.

Ministrantes: João Rosa (músico e arte-educador), Cícero (aluno-mestre),.

Participantes: Professoras de Arte e Turismo da Região do litoral norte do RS e 26 alunos do Ensino Médio Integrado do IFRS Câmpus Osório.

Objetivos:


  • Proporcionar uma vivência prática musical a partir da apresentação e experimentação de ritmos brasileiros;
  • Apresentar e experimentar instrumentos musicais, especialmente instrumentos de percussão;
  • Abordar a questão do gosto e dos diferentes estilos musicais;
  • Propiciar ao educando conhecimentos e habilidades básicos da linguagem musical, de forma que possa reconhecer e compreender a música enquanto expressão humana, artística e cultural.

Foram abordadas as matrizes rítmicas do afoxé, do baião e do samba. Com o apoio dos seguintes instrumentos: Bateria, agogô, baquetas, claves, maracas, caxixis, pandeiros, triângulos, bombos, bongôs, surdos e sanfona. O grupo foi dividido em três partes, para que cada uma pudesse marcar as células básicas dos ritmos. Também foram bordados os rituais a eles associados, como as danças e festas, característica intrínseca da constituição da cultura brasileira em vários contextos culturais e históricos da expressão musical de vários povos em diferentes épocas.
Avaliação
A resposta dos participantes foi satisfatória. Pois todos demonstraram entusiasmo e cooperação. Sobre a oficina, a pergunta era: quando vai acontecer de novo?


Fotos:


segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Poesia: Bendito sejam


"Benditos sejam todos os educadores
Que nos ensinam a sobreviver
Neste mundo de competidores
Aonde ao restante só resta sofrer.

Benditas sejam as dançarinas seminuas
Nos bordéis malcheirosos da autoestrada
Que vendem seus corpos e almas
Para satisfazer a casa lotada

Benditos sejam os operários
Por trabalhar como animais na puberdade
Porém que sufocados em suas máscaras de resignação
Gritam silenciosamente por liberdade

Benditos sejam os agricultores
Que em sua perfeita simplicidade
Produzem e transportam o que nos sustentam
Ao lavrarem os ideais desta terra infértil

Benditos sejam os alienados
Que esvaziam suas mentes diante da televisão
Que ao se absterem da realidade
Deixam o sistema se desenrolar com perfeição

Benditos sejam os executivos
Que nos limitam e nos mantém tal ovelhas controladas
Nos alimentando com faltas promessas e ilusões
Em busca de uma felicidade por eles nunca encontrada

Benditas sejam as celebridades
Por ditarem nossos costumes e éticas
Nos escravizando em uma sociedade fútil
Na qual o caráter se mede pela cosmética

Benditos sejam todos os seres humanos
Que agrilhoados a sua existência banal
E impulsionados por influências manipuladoras
Empurram indefinidamente o sistema capital

A ordem já está proclamada
Então não temais mundos vizinhos
Pois inevitavelmente
O progresso está a caminho!"


Por: Giovanni Sanfelice

Poesia feita por um aluno do IFRS Câmpus Osório para ser apresentada na V Olimpíada de Filosofia. 

Capacidade intelectual ajuda a viver mais




Recentemente, pesquisadores fizeram uma descoberta surpreendente e polêmica: quanto mais baixo o nível intelectual de uma pessoa, maior o risco de ela ter vida mais curta, desenvolver doenças físicas e mentais e morrer de problemas cardiovasculares ou de causas violentas. Na edição de fevereiro da revista Mente e Cérebro, a série sobre longevidade traz artigo dos psicólogos Ian J. Deary e Alexander Weiss e do epidemiologista G. David Batty, pesquisadores da Universidade de Edimburgo.



Os autores apresentam pesquisas com resultados curiosos: baixos níveis de inteligência parecem ampliar o perigo de uma pessoa sofrer danos físicos. Em estudos longitudinais, quanto menor a pontuação nos testes de capacidade intelectual, maior era a probabilidade de os voluntários cometerem suicídio, morrerem por homicídio ou desenvolverem doenças letais que poderiam ter sido evitadas. A descoberta permitiu explorar a relação entre capacidade intelectual e hospitalização por agressão, e foi constatado que homens mais inteligentes estavam menos sujeitos a sofrer violência física. Da mesma forma, o risco de se envolver em luta ou briga era, pelo menos, oito vezes maior para os que obtiveram menores pontuações nos testes. Dados de ferimentos não intencionais – como os provocados por acidentes de trânsito – também seguiram essa tendência, dobrando o risco para pessoas na extremidade da curva de distribuição de inteligência em comparação com os que estavam no topo da curva.


Fonte: Revista Mente e Cérebro