quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Cortar o Tempo

Carlos Drummond de Andrade
"Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias,a que se deu o nome de ano,foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente."

Feliz Ano Novo à todos!

Livro A Hora da Estrela.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Café Filosófico



No dia 17/11/11 foi comemorado por meio de um café filosófico o dia Internacional da Filosofia no Museu Antropológico de Osório, promovendo a reflexão sobre o tema Kaíros e Khronos – os tempos da gente.
Um Café Filosófico é um encontro de filosofia num lugar público (não necessariamente um café) onde todos podem participar numa reflexão filosófica em grupo, independentemente da sua bagagem filosófica. É um momento para para pensar, conviver e dialogar.
Neste dia o professor Nilo Barcelos e Humberto Luz, tocaram músicas relacionadas ao tema, Tempo Perdido - Legião Urbana, Tempos Modernos – Lulu Santos, O tempo não para – Cazuza, logo após, a professora Andréia Meinerz nos passou seu conhecimento sobre kaíros e Khronos.
Kaíros é o tempo da oportunidade, do momento, da inoportuno.
Khronos é o tempo do relógio que é contado, cronometrado, medido, marcado
Depois foi aberto para reflexão e diálogo, tornando este dia muito especial para todos os presentes.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Litoral Norte




" No final do sec. XIX e nas primeiras decadas do sec XX, não havia estradas para o litoral do RS.
Até o advento da navegação lacustre e do transporte por trem, o meio de locomoção usado para transportar os pasageiros e seus pertences
era as carretas tracionadas por animais que seguiam pelos precarios caminhos existentes, parando em  fazendas até chegar ao mar.
Uma viagem de Porto Alegre à Cidreira, Tramandaí ou Quintão (os balneários da época) demorava até 8 dias!!!"
Colaboração de Marcos Daniel Schmidt de Aguia, Professor de Geografia




FOTOGRAFIA 1: Antiga carreta tracionada por várias juntas de bois, a caminho de Tramandaí.
Fonte: SOARES, 2000.
FOTOGRAFIA 2: Década de 1920: banhistas ao lado de carreta na beira da praia em Tramandaí.
Fonte: SOARES, 2000.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos.

Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio.... você começaria perder a noção do tempo.
Por alguns dias, sua mente detectaria passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea.

Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol.

Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar:

Nosso cérebro é extremamente otimizado.

Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.
Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia.
Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade.

Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo.
É quando você se sente mais vivo.

Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo
automático e 'apagando' as experiências duplicadas.
Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.
Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo.

Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo.
Como acontece?
Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa , no lugar de repetir realmente a experiência).
Ou seja, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa são apagados de sua noção de passagem do tempo.
Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida.

Conforme envelhecemos as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações, -.... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo.

Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.

Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a...
ROTINA

A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.

Felizmente há um antídoto para a aceleração do
tempo: M & M(Mude e Marque).

Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou
registros com fotos.
Aprenda uma nova lígua, ou um novo instrumento

Mude de paisagem, tire férias com a família (
sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.

Tenha filhos ou animais de estimação (eles destroem a rotina)

Sempre faça festas de aniversário para você(marcando o evento e diferenciando o dia).
Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais.

Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.

Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente.


Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes.
Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes.
Seja Diferente!

Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos.... em outras palavras... V-I-V-A. !!!
Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo.

E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais vivo... do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.


Cerque-se de amigos.
Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes e que gostam de comidas diferentes.

Enfim, acho que você já entendeu o recado, não ?
Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida.

E
SCREVA em Tamanhos diferentes em Cores
diferentes!
CRIE, RECORTE, PINTE, RASGUE, MOLHE, DOBRE,PICOTE, INVENTE, REINVENTE...

V I V A !!!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Visitas à velha senhora - crônicas de Lya Luft

"Alguma dura experiência me ensinou que nem sempre a vida é o bem supremo: o bem supremo seria uma vida em que, em qualquer idade, houvesse espaço para afetos e projetos.
Mesmo na avançada velhice, havendo exercícios de ternura e algum desejo – ainda que admirar a paisagem pela janela - , a vida valeria a pena.
Para que não pensem que meu olhar otimista ignora o lado da sombra, relato aqui um pouco das minhas inúteis e profundamente tristes visitas a uma velha dama, para quem há vários anos me tornei apenas isso: uma desconhecida que está de passagem.
Primeiro eu a encontrava em seu apartamento com os móveis pessoais e objetos de antigamente. Depois passei a vê-la no quarto da clínica onde recebe cuidados que em casa já era impossível dar. Seu universo reduzira-se ao mundo interior: ali comemorava quinze anos, ali era noiva ou tinha um bebê.
Geralmente ostentava um sereno ar de devaneio; em certas horas dialogava enfaticamente com quem só podia ver.
Mais bem humorada na alienação da que nos últimos anos de lucidez ameaçada, que eventualmente a assustava muito muito.
  • Você acha que eu estou ficando doida?
  • Claro que não, mas que bobagem. Todo mundo às vezes se esquece, ou faz qualquer coisa que depois parece esquisita.
Mesmo na clínica, em certos momentos parecia a elegante anfitriã que um dia fora: “Você quer um chá?”, perguntava duas, cinco, dez vezes, não por insistência mas porque ao indagar já o esquecia. Era um lampejo da que outrora recebia amigos na sua sala entre velhos tapetes persas e vasos de cristal onde floresciam como requintadas esculturas as inesquecíveis rosas do seu jardim, de nomes hieráticos e belos.
No começo me reconhecia, para logo me confundir com outras pessoas; depois nunca mais percebeu quem eu era. O se, primeiro numa paisagem esfumaçada, nos últimos anos em praticamente nada. Limbo.
O que sonha, na redoma da sua desmemória? Quando inventa palavras, o que realmente quer dizer... ou não quer dizer mais nada?
Embora dominada pela enfermidade que lhe trava cérebro e corpo, ela resiste ao tempo e ao meu desejo de ao menos mais algum contato – resiste até mesmo à morte.
Às vezes eu a pressinto, a Senhora Morte, à espreita num canto do aposento. Preguiçosa ou cruel, lixa as longas unhas roxas e cobre a cara com seus cabelos brancos de melancólica Rapunzel. Tem tempo, sabe esperar – espera demais.
Aconchegada na sua cápsula do tempo, da última vez que estive com a velha dama, ela, que há muito não falava, entreabriu os olhos e disse baixinho para si mesma, para alguém – para ninguém:
  • Que bom estar assim, tão leve e tão jovem.
E vou a enrolar-se no xale do seu enigma.
Um dia finalmente a Senhora Morte há de se compadecer: sem dor nem alarde soprará a chamazinha tênue, fechando a última porta desse corredor demasiado, e levará consigo essa que apenas perdura.
Mas o riso alegre, o passo enérgico, o perfume, a voz – e aquelas rosas – permanecerão comigo: imagens inapagáveis de quem na verdade já partiu, mesmo que ainda não tenham baixado todas as cortinas."
LUFT, Lia. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro e São Paulo, Ed. Record, 2005

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

"Um olhar de Shakespeare sobre o tempo"

"Lesto o precioso tempo-olha o quadrante-foge
Hás de ao espelho inda ver tua beleza em declínio.
Cada ruga, então, vista e em que não pensas hoje.
Far-te-á pensar em campa  e esquecer teu fascínio,
E na sombra verás do teu quadrante o rumo
Do tempo, que, ladrão, vai para a eternidade.
Se fores ao papel confiando o que há de sumo.
No teu viver de agora, um livro hás de, em verdade,
Vir a ter ante o olhar: a tua própria história,
Escreve, escreve, pois, de modo qeu algum dia,
Do teu cérebro filha, haja, viva, a memória.
Da tua mocidade a esplender galhardia.
E, gozando em teu livro o argumento proveito,
Hás de tê-lo, decerto, em conta de alto jeito."


Sonetos de William Shakespeare, 1564-1616
São Paulo: Martin Claret, 2006 ( Coleção A Obra Prima de Cada Autor, 249) . Literatura Inglesa, pág. 103

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Logomarca do projeto

Em breve, estaremos realizando um concurso para selecionar a logomarca do projeto.
Você gosta de desenhar, criar, inventar? está sempre inventando histórias e não tem para quem mostrar?

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

ELOGIO À PREGUIÇA

Tema pertinente para pensar o tempo que não temos, ´"elogio à preguiça" é um convite à contemplação.


As conferências acontecem em quatro capitais brasileiras, contando com a participação de vários intelectuais. Vale dar uma espiada no site:


http://elogioapreguica.com.br/


Eis alguns trechos do mesmo:
Enfim, uma frase de autoria de Albert Camus dá conta da subversão implícita ao tema:
“São os ociosos que mudam o mundo porque os outros não tem tempo algum”, o que é uma forma espirituosa de suscitar perguntas, cujas inflexões permeam todas as conferências integradas ao evento: “O que se deve fazer?” Ou: “O que estamos fazendo de nossas vidas; de nossas vidas em sociedade?” Ou ainda: “Deve-se fazer sem pensar o que se faz?”.
Deite e devaneie, este blog poderia propor, não fosse aqui um espaço contrário a imperativos.




"A partir de Jean-Pierre Dupuy: sobre todos os relógios que nos usam: o materialista vulgar, que nos bota correndo atrás dos bens para os quais a vida é curta; o econômico, em eterna crise faz tempo, porque é exatamente a relação com o tempo que lhe dá corda; o especulativo, financeiro, que, quando parece oferecer otimismo, oferece é a prévia da bancarrota.


P.s.: o relógio acima foi desenhado por Christopher Knowles, usando uma máquina de escrever. Composto somente de “cs”, é obra de um autista."

Vamos falar sobre "O tempo nosso de cada dia", no dia 13, às 15h, aqui:

O Corredor das Ideias do Cone Sul é uma instância de encontro e reflexão dos humanistas, estudiosos do pensamento e das culturas latinoamericanas. É um movimento filosófico, cultural e acadêmico com o interesse de viabilizar o diálogo entre as culturas.
       Envolve países do Cone Sul do continente Americano, numa faixa que vai desde a costa central do Chile até a costa sul do Brasil. O principal objetivo é pensar a integração desses países (Uruguai, Argentina, Brasil, Chile e Paraguai), contribuindo para a construção de um pensamento teórico e cultural na configuração institucional de uma rede que facilite a circulação das ideias sobre os problemas dos nossos povos.
       É um movimento aberto à participação de todos os latinoamericanos de outras partes da América e do Mundo. É a prática das trocas epistêmicas na âncora da latino América.
       No último encontro, que ocorreu na Argentina (2010), tivemos a participação da Bolívia; na continuidade desse processo buscamos estimular novas integrações.
       Com esse propósito, o Corredor das Ideias anuncia sua décima segunda edição, que se realizará na Unisinos, em São Leopoldo, Rio Grande do Sul, Brasil, nos dias 12, 13 e 14 de setembro de 2011.
       O tema em torno do qual ocorrerão os debates está indicado no chamamento “Nosso rosto Latinoamericano. As ideias. As experiências. As culturas.” Trata-se de situarmos questões, propostas e projetos a partir da ideia de identidade, do nosso rosto, do nosso jeito de ser, de pensar, de produzir conhecimento e cultura. Isso se efetivará na dimensão das trocas de nossos olhares, gestos, ideias, sentimentos e questões em diferentes âmbitos, como se verá nas conferências, debates e mesas temáticas.
SAIBA MAIS EM:

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Relógios Moles - Salvador Dali - 1931
"Hoje o tempo voa amor
Escorre pelas mãos
Mesmo sem se sentir
Não há tempo
Que volte amor
Vamos viver tudo
Que há pra viver
Vamos nos permitir..."
(trecho da música "Tempos Modernos", de Lulu Santos)
Veja em:
Se pensarmos como Oscar Niemayer, do alto dos seus mais de 100 anos, que "a vida é um sopro", o tempo escorre, como nos relógios moles de Dali. Não, não dá para perder tempo, há que se aproveitar cada minuto, cada segundo, cada dia como se fosse único, porque na verdade é mesmo. Isso não significa "curtir a vida adoidado", de forma irresponsável, mas saber que cada momento é sagrado. Por isso, o título deste blog que nomeia nosso projeto "o tempo nosso de cada dia", como numa oração que evoca a sacralidade de uma vida que um dia acaba. A consciência de que somos provisórios pode até angustiar. Mas, se soubermos aproveitar a vida, degustando o sumo de sua preciosidade, mesmo com toda a gama de dor e sofrimento que lhe é inerente, chegaremos ao final desta jornada plenos, gratos e repletos do tempo que aqui estivemos. Simples assim! Então porque estamos tão esquecidos desta singela máxima da vida: Carpe Dien!? Talvez porque estejamos apressados demais, frenéticos demais, ansiosos demais, alucinados demais. Mas isso é papo para outro momento.
Viva e deixe viver, porque o tempo escorre, como nos relógios moles de Dali.
Andréia

Atividade I - Cápsula do Tempo

No sábado letivo de 26 de março de 2011, aconteceu a primeira atividade do projeto denominada Cápsulas do Tempo. Na ocasião,  foi realizado um café da manhã coletivo com fins de integração e também de conscientização dos alunos sobre a importância de uma alimentação saudável.
Após o café coletivo, ouvimos algumas canções cuja temática era o tempo. A professora Andréia falou sobre o tema, chamando a atenção para a importancia de cultivarmos a memória. O projeto Cafeteira Poética, disponibilizou varais de poesias sobre o tempo nas imediações do saguão.
Cada turma, acompanhada de um/a professor/a, reuniu-se para confeccionar a sua cápsula do tempo, que só será aberta daqui a quatro anos por ocasião da formatura. Cada aluno fez o seu envelope para depositar na cápsula, colocando nele uma espécie de carta para si mesmo no futuro onde escreveu suas expectativas, seus sonhos, desejos e o seu jeito de ser hoje, seus gostos e valores. Ainda, ali foram colocados recortes de jornais, figuras e outros pequenos objetos significativos para cada um.
Será que todos os que aqui estão agora ainda estarão em 2014?
Todos irão concluir o Ensino Médio aqui?
E as bandas que hoje gostamos, serão as mesmas lá?
O que valorizamos hoje ainda fará sentido lá adiante?
Será que ainda lembraremos de tudo o que escrevemos e colocamos na nossa cápsula? ou nos surpreenderemos com a nossa (falta de) memória?
Que surpresas o futuro nos revelelará?

Essas e outras questões, só saberemos daqui a quatro anos. Até lá, vamos pensando sobre o tempo.


Veja o link:
http://www.osorio.ifrs.edu.br/site/conteudo.php?cat=1&sub=219

Atividade II - Tempo e Música

Foi realizada terça-feira, 3 de maio de 2011, a segunda atividade do projeto de extensão "O Tempo Nosso de Cada Dia", para os alunos de Ensino Médio e comunidade em geral.
Coordenado pela professora Andréia Meinerz, e ministrado pelo professor Nilo Barcelos Alves. Com a proposta de experimentar a relação do tempo com a música e vice-versa, por meio de expermentações musicais a atividade foi realizada, com venda nos olhos os estudantes foram convidados a adivinhar a duração de diferentes músicas. Quando a música era tranquila e calma, o tempo parecia passar devagar embora fosse de curta duração, quando a música era agitada um longo período parecia passar de presa. 
Assim confirmado por estudantes que participaram desta atividade. Neste dia tivemos a ilustre presença de membros do coral de Osório.
Cassiana e Horrana. 

Atividade III - Tempo e Matemática

Foi realizada na segunda-feira, 16 de maio de 2011, a terceira atividade do projeto de extensão "O Tempo Nosso De Cada Dia", coordenado pela professora Andréia Meinerz, e ministrado pelas professoras Aline de Bona e Elisa Daminelli. A proposta da atividade foi a construção da linha do tempo de cada participante, ou seja, a sua história de vida de forma linear, segundo o referencial do "seu olhar hoje". Continuação desta linha sob a perspectiva do que prevê para o futuro pessoal e/ou profissional. Nesta linha foi apontado os números e a ordenação dos fatos e/ou situações. Cada participante construiu com papel pardo sua linha com descrições dos fatos e situações que julgar relevante. Durante a construção discutimos com os participantes as quetões matemáticas do tempo. Associar os elementos sequenciais e numéricos da matemática a vida cotidiana sob diferentes olhares. Relacionar o tempo de vida com o intervalo dos conjuntos dos números reais, por exemplo, assim apontando a continuidade da vida neste período de existência.

Atividade IV - Tempo e Dança

Foi realizada na segunda-feira, 11 de julho de 2011, a quarta atividade do projeto “O Tempo Nosso De Cada Dia”, coordenado pela professora Andréia Meinerz e ministrado pela professora Shana Flores na Sala de Arte e Cultura do Campus Osório, tendo como público-alvo os alunos do Ensino Médio e comunidade em geral, seu objetivo é refletir a relação entre a dança e o tempo. A dança se constitui como forma de expressão corporal e compreensão do tempo e espaço. As marcações na dança como uma continuação do ritmo da música. Assim, a oficina propõe a discussão de conceitos envolvendo a noção de tempotais como, sucessão, duração e simultaneidadeatravés da dança, explorando alguns fundamentos da arte flamenca (ritmos, tempos e contra tempos, palma, cantes e sapateado, entre outros).
A oficina foi dividida em dois momentos: reflexão sobre conceitos e prática envolvendo o tempo e a dança. No primeiro momento foram introduzidos os conceitos com exposição e diálogo, utilizando vídeos e música para ilustrar. Na segunda parte, foram efetuados exercícios envolvendo a prática de palmas e movimentos, introduzindo alguns fundamentos de ritmo e dança flamenca.

domingo, 7 de agosto de 2011

Atividade V - Tempo e a Física

Foi realizado no dia 21 de setembro de 2011, a quinta atividade do projeto, Tempo e Física. Desenvolvida pelo professor Humberto Luz. Esta atividade procurou mostrar o que o tempo é para a física. O tempo envolve um conceito primitivo de amplo uso e cujo significado é construído desde a infância. Em física, o tempo é uma grandeza primitiva, isto é, uma grandeza de base do Sistema Internacional de Unidades (SI) e muitas outras são derivadas do tempo. É um conceito que ocupa a mente dos pensadores (Filósofos, Cientistas, Artistas, ...) desde os tempos antigos. A sua natureza tem sido, por vezes, entendida como linear ou cíclica, como contínua ou descontínua, como reversível ou como irreversível. Mas será que o tempo realmente existe? O tempo não poderia ser uma ilusão? E se ele existe, será que é fundamental? E ele pode acabar? Atualmente, o tempo é um tema especialmente quente na física, e os cientistas tem se empenhado para dar respostas, esse foram alguns dos temas discutidos no Tempo e a Física a partir de um questionário respondido pelos alunos, para ver as diferentes opiniões deles e refletir sobre as diferentes respostas.