terça-feira, 6 de setembro de 2011

Relógios Moles - Salvador Dali - 1931
"Hoje o tempo voa amor
Escorre pelas mãos
Mesmo sem se sentir
Não há tempo
Que volte amor
Vamos viver tudo
Que há pra viver
Vamos nos permitir..."
(trecho da música "Tempos Modernos", de Lulu Santos)
Veja em:
Se pensarmos como Oscar Niemayer, do alto dos seus mais de 100 anos, que "a vida é um sopro", o tempo escorre, como nos relógios moles de Dali. Não, não dá para perder tempo, há que se aproveitar cada minuto, cada segundo, cada dia como se fosse único, porque na verdade é mesmo. Isso não significa "curtir a vida adoidado", de forma irresponsável, mas saber que cada momento é sagrado. Por isso, o título deste blog que nomeia nosso projeto "o tempo nosso de cada dia", como numa oração que evoca a sacralidade de uma vida que um dia acaba. A consciência de que somos provisórios pode até angustiar. Mas, se soubermos aproveitar a vida, degustando o sumo de sua preciosidade, mesmo com toda a gama de dor e sofrimento que lhe é inerente, chegaremos ao final desta jornada plenos, gratos e repletos do tempo que aqui estivemos. Simples assim! Então porque estamos tão esquecidos desta singela máxima da vida: Carpe Dien!? Talvez porque estejamos apressados demais, frenéticos demais, ansiosos demais, alucinados demais. Mas isso é papo para outro momento.
Viva e deixe viver, porque o tempo escorre, como nos relógios moles de Dali.
Andréia

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